segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Cidade das Artes e das Ciências
Uma autêntica cidade futurista foi projetado por Santiago Calatrava em Valência, Espanha. Integrada num parque urbano de 35 hectares, abriga cinco impressionantes edifícios onde o vanguardismo e a criatividade se fundem numa impressionante beleza visual. São eles:
O Teatro Hemisférico (cinema e planetário) é um dos edifícios fundamentais do projeto e foi o primeiro a ser inaugurado. Construído a modo de um olho aberto que tudo vê, está concebido como uma sala de projeções audiovisuais com o melhor suporte tecnológico do mundo.
O Museu de Ciências Príncipe Felipe, inaugurado em 2002, foi concebido como um museu aberto e dinâmico onde o lema principal é “é proibido não tocar”. Ao longo de sues 4.000 m2 o visitante passa pelas diferentes áreas que cobrem uma ampla gama de temas científicos.
L’Umbracle (estacionamento e passeio) é a porta de entrada para a Cidade das Artes e das Ciências, constituída por uma área verde de 7.000 m2.
O Palácio das Artes Rainha Sofia foi o último edifício do complexo a ser inaugurado. Contando com três auditórios, é um espaço que dá lugar a todos os estilos, desde clássicos até as últimas tendências em ópera, teatro, música e dança.
O conjunto completa-se com o Parque Oceanográfico projetado por Félix Candela, uma cidade submarina de 80.000m2, com túneis envidraçados e réplicas perfeitas de setores costeiros que permitem conhecer os animais representativos de cada zona da Terra.
Museu do Pão
O Museu do Pão, localizado na cidade de Ilópolis e inaugurado em fevereiro de 2008, é um complexo formado por três estruturas: o Moinho Colognese, o espaço museológico e uma oficina de panificação.
O moinho colonial, de 1917, foi o que deu origem a todo projeto, já que sua restauração faz parte de um projeto mais amplo, cujo objetivo inclui o restauro de outros moinhos da região. Ele ficará em operação apenas para mostrar o processo de moagem de grãos.
Os arquitetos do escritório paulista Brasil Arquitetura (Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci) conseguiram criar um diálogo entre o passado (o moinho) e o futuro (museu e oficina), numa qualidade arquitetônica digna dos melhores espaços culturais do mundo.
Os dois prédios dialogam naturalmente. O espaço do museu se relaciona com o moinho, através de painéis móveis de araucária, até a estrutura de concreto, feita em formas da própria madeira, dão textura ao material. Com muito vidro e espaços abertos, o percurso entre os edifícios é lindo e bem integrado.